Planeta que tem 4 sois é descoberto:

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Ao contrário do que muitos pensam, encontrar planetas que orbitam mais que uma estrela é algo muito comum. No entanto, encontrar um planeta que orbita 4 estrelas é uma proeza, ainda mais quando voluntários de um projeto científico (Planet Hunters) fazem parte da descoberta, ao lado de pesquisadores da Universidade de Yale.
Através de dados públicos enviados pelo Kepler, da NASA, foi descoberto o PH1. O gigante gasoso pouco maior que Netuno (e seis vezes maior que a Terra) orbita o sistema estelar binário KIC 4862625 a cada 137 dias. Por sua vez, outra dupla de estrelas orbita o sistema binário principal, fazendo com que o PH1 tenha quatro sois. Imagine como não deve ser o céu diurno do planeta quando todos esses estão visíveis!
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“Esta descoberta é um marco para a equipe do Planet Hunters, seu primeiro achado de um planeta extrassolar com dados do Kepler, e também tem um fator excitante por ser em um planeta com quatro estrelas”,  disse Natalie Batalha, cientista da missão Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa. “Mas mais importante, celebro esta descoberta como fruto exemplar da cooperação humana, cooperação entre cientistas e cidadãos que doam seu tempo por amor às estrelas, ao conhecimento e à exploração”
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Localizado à 5 mil anos-luz da Terra, o PH1 é o primeiro planeta descoberto que orbita quatro estrelas. A descoberta viola algumas teorias sobre a formação de planetas, já que um sistema planetário com quatro estrelas deve ser muito mais instável do que os binários simples para permitir a existência de um planeta ali.
“O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando”, afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.

Que tal uma cobra com mais de uma tonelada e que devora crocodilos??

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Então aquela enorme anaconda do filme homônimo sempre povoou os seus piores pesadelos — a despeito de você saber que ela, de fato, não pode ser encontrada entranhada nos confins da floresta amazônica? Bem, e se nós disséssemos que uma criatura de dimensões muito semelhantes chegou a deslizar suas escamas pela superfície da Terra? E ela já foi até batizada: Titanoboa.
Trata-se, de fato, de uma criatura pelo menos 10 vezes mais pesada do que a média de uma anaconda. E, é claro, a Titanoboa é de longe a maior cobra que já viveu. Um verdadeiro colosso, haja vista suas medidas: 1,1 mil quilogramas e cerca de 15 metros de comprimento. Na verdade, ela era tão colossal que acabava tendo problemas com a boa e velha gravidade.
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Microgravidade simulada em vida aquática

Há uma boa razão para que a maior criatura viva hoje habite os oceanos. De fato, os efeitos devastadores da gravidade terrestre sobre uma pobre baleia azul encalhada são bem conhecidos por qualquer ativista de plantão. De fato, é na água que o imenso mamífero consegue atenuar os efeitos da gravidade, efeito que é conhecido como simulação de microgravidade.
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Bem, as coisas devem ter funcionado mais ou menos assim também para a titanoboa. De acordo com os paleontólogos, a espécie passava boa parte do seu dia sob a água, pelo mesmo motivo da baleia azul: para proteger-se das leis da física. Conforme é bem sabido, as cobras são exímias nadadoras — o que ainda deve valer para uma criatura com 15 metros de comprimento, acredita-se.
“Ela certamente passava grande parte do seu tempo submergida”, disse David Polly, paleontólogo da Universidade de Indiana, em entrevista ao site Wired. “Nós sabemos isso tanto pela geologia na qual ela foi preservada quanto por uma inferência baseada em suas dimensões.”
Em outras palavras, a titanoboa devia experimentar certo desconforto ao se deslocar em terra — expediente de que fazia uso, possivelmente, apenas para eventuais caçadas. Até porque, como é bem sabido pela ciência, as cobras também são excelentes em prender a respiração, podendo facilmente chegar a 45 minutos de submersão. Ou elas simplesmente mantêm apenas o nariz para fora d’água, é verdade.

Sem glândulas de veneno (e precisa?!)

Da mesma forma que ocorre com diversas outras espécies de cobras desprovidas de glândulas de veneno, acredita-se que a titanoboa caçava de forma silenciosa, surpreendendo sua presa — que então era estrangulada até desfalecer. E isso com um aperto tão forte que não interrompia apenas a respiração, mas impossibilitava completamente o fluxo sanguíneo da vítima (assim como faz a anaconda, também chamada de sucuri em território tupiniquim).
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Tudo era gigantesco na época

Sim, a titanoboa tinha dimensões, de fato, impressionantes. Entretanto, essa estranheza faz mais sentido atualmente, já que, à época, é provável que grande parte das caçadas do réptil tenham envolvido criaturas de tamanhos igualmente colossais — digamos, tartarugas com mais de 6 metros ou crocodilos que passavam facilmente dos 15 metros de comprimento. Naturalmente, há um motivo bastante razoável para esse gigantismo todo.
Conforme explicou o biólogo alemão Carl Bergmann já no século XIX — no que ficou conhecido como a “Lei de Bergmann” —, em zoologia, há um princípio que correlaciona as temperaturas externas e a relação entre a superfície do corpo e o peso dos animais endotérmicos (nós, os de “sangue quente”).
Ok, isso é mais simples do que pode parecer. Basicamente, um mamífero, por exemplo, tende a ser tanto maior quanto menor for a temperatura média do ambiente que ele se insere — haja vista, por exemplo, o rotundo urso polar, com todas as suas camadas de gordura corporal.
Isso ocorre porque, conforme uma criatura ganha massa, seu volume passa a se tornar cada vez maior em relação à superfície do seu corpo. Dessa forma, acaba sendo mais fácil resfriar a estrutura toda se o ambiente em volta colaborar, certo?
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Quanto maior a temperatura, maior será o réptil

Bem, só que no caso dos chamados “animais de sangue frio” isso funciona de forma exatamente contrária: quanto mais quente for o clima, maiores serão as criaturas pecilotérmicas (outro nome para “de sangue frio”).
E nisso se inclui, naturalmente, não apenas a titanoboa, mas também grande parte de suas presas que dividiam com ela as temperatura relativamente elevadas do Paleoceno. Répteis e anfíbios continuam crescendo e crescendo, até encontrarem um limite dado pela temperatura externa — em proporção direta, no caso.
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Entretanto, considerando-se que a temperatura dos animais de sangue frio tende a acompanhar a do ambiente, é de se acreditar que a tibanoboa acabasse torrada caso seus banhos de sol fossem prolongados demais. Eis, portanto, outro motivo para a vida parcialmente aquática da espécie.
“O clima no Paleoceno, em que viveu esse animal, era muito mais quente do que o atual”, disse Polly ao referido site. “Isso deve ter possibilitado a existência de répteis maiores — não apenas a titanoboa, mas também crocodilos e tartarugas muito maiores do que as espécies atuais.”
Em tempo: considerada a elasticidade dos interiores dessas cobras, é de se imaginar o quão cômico devia ser o formato assumido por seu corpo após ingerir uma tartaruga gigante.
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Ademais, embora tenha sido a espécie com maiores dimensões corporais descoberta até hoje, a titanoboa não era a única a complicar a vida das presas não favorecidas pelo clima quente. Ocupando um segundo lugar próximo, havia também a serpente gigantophis, com impressionantes 10 metros de comprimento.

Habitat e extinção

Quanto, exatamente, a titanoboa deixou de existir é algo que os cientistas ainda não conseguem responder com absoluta certeza. Entretanto, os locais em que os fósseis foram encontrados pelo menos ajudam a reforçar as informações sobre o habitat original da espécie.
Ao perecer nos leitos de rios, as titanboas encontraram um ambiente devidamente protegido de escavações e também do poder constante da erosão. De fato, as superfícies pantanosas em que alguns exemplares foram encontrados são normalmente associadas à excelente produção fóssil — o que, naturalmente, também se aplica à produção de combustíveis fósseis, oriundos do bom e velho “ouro negro”, o petróleo.
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“[Os fósseis da titanoboa] foram recuperados em uma das maiores minas de carvão a céu aberto do mundo, em Cerrejón [Colombia]”, disse David Polly à Wired. “E o carvão é formado essencialmente pelo resto de plantas que, ao cair na água, não se decompuseram com tanta velocidade, sendo então enterradas por sedimento que também caiam na água” — como nos efeitos de uma enchente, por exemplo.
Ao longo das diferentes eras geológicas, novas camadas se formaram, originando tipos distintos de rochas. Entre elas, a argila, onde os paleontólogos, de fato, encontraram os restos da espécie — provavelmente ignorada por mineradores, mais interessados no carvão da região.
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De qualquer forma, é certo que, no clima atual, seria impossível que uma criatura como a titanoboa pudesse se formar e sobreviver adequadamente — posto que suas dimensões não permitiriam (confira acima). Dessa forma, a menos que uma catástrofe ambiental sem precedentes ocorra, é pouco provável que você encontre essa espécie gigantesca em algum lugar que não na forma de uma escultura de museu. Sim, ainda bem.

Belas, mas, mortais!!!

Amedrontadoras. Inimigas mortais dos aventureiros da faxina do final de semana. Um bicho que fascina e atrai olhares de curiosidade pela diversidade de formas, cores, venenos e teias. Conheça as aranhas mais fantásticas do mundo.

10. Theridion grallator ou aranha-da-cara-feliz

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Essa aranha de aparência amistosa é parente da viúva-negra. No entanto,  diferente da viúva, ela não é perigosa para os seres humanos.
É uma espécie de origem havaiana que habita plantas e sai à caça no início da noite. É um tanto sádico presenciar o ataque dessa aranha enquanto existe um rosto feliz em seu abdômen!

9. Misumena vatia ou aranha-caranguejo-das-flores

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Dona de um mimetismo surpreendente, essa aranha pode ser facilmente confundida com um molusco. Essa espécie habita flores e se alimenta do néctar que estas produzem.
Além dessa fantástica capacidade de se camuflar, ela ainda pode mudar de cor, dependendo da coloração da flor onde está morando: se a flor em que se encontra é branca, ela permanece branca; se a flor em que ela está é amarela, ela secreta um pigmento amarelo.
Muitos animais usam esse mecanismo de camuflagem como tática de proteção e como estratégia de ataque, pois confunde os predadores e as presas. É encontrada na América do Norte e na Europa.

8. Haplopelma lividum ou tarântula-azul-cobalto

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Essa aranha de coloração diferente é a espécie mais agressiva de tarântulas. Muitos aficionados por aranhas costumam adotá-la como animal de estimação. No entanto, para porte de animais exóticos se requer autorização, muita prática e cuidado para sua criação.
Ela não interage com facilidade e pode querer atacar o dono ou outros animais domésticos. Habitam florestas úmidas da Ásia, especialmente Tailândia e China. Se alimentam de insetos e pequenos vertebrados e alcançam o tamanho de, aproximadamente, 18 cm (com as pernas estendidas). Têm uma longevidade de até 20 anos.
Para aqueles que se interessaram por essa aranha, cuidado: ela pode não se adaptar ao clima e morrer, ou se entediar e querer fazer uma brincadeira mais agressiva com você.

7. Argyroneta aquatica ou aranha-da-água

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Essa espécie que habita lagos, pântanos e riachos da Europa, África e Ásia é a única espécie capaz de viver submersa, em tempo integral! Mas como respirar embaixo d’água?
Essas aranhas desenvolveram capacidades especiais para se adaptarem ao ambiente em que vivem. O fato é que elas aderem bolhas de ar no abdome, região onde está localizado o aparelho respiratório. Achou genial? Calma.
Os ninhos são montados em bolhas de ar construídas por elas mesmas, onde os filhotes se desenvolvem até que possam nadar e migrar. Não acaba por aí. Essas mesmas bolhas servem para ajudar na digestão da presa, armazenamento de espermas e óvulos para a cópula.
Com frequência, as aranhas fêmeas precisam ir até a superfície para renovar o oxigênio, enquanto os machos emergem eventualmente.

6. Herennia multipuncta  ou “um estranho no ninho”

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Percebe a peculiaridade dessa foto? Pois é, o fato mais interessante sobre essa espécie é a evidente diferença de tamanho da fêmea para o macho.
Como na foto, os machos são frequentemente encontrados agarrados ao corpo da fêmea, para proteger o acasalamento e evitar que outros machos acasalem com sua fêmea.
Para se agarrarem nas fêmeas, eles mutilam seus pedipalpos, o que os impede de copular outra vez, pois estas estruturas são essenciais para o acasalamento. Tudo pela perpetuação da espécie!

5. Poecilotheria metallica ou aranha-metálica

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Uma das aranhas mais bonitas que existe! Vivem na Índia, por até 12 anos, habitando buracos nas árvores. Um fato triste é que sua população diminui a cada ano, vítimas da biopirataria.
Estas aranhas se alimentam de insetos voadores que, por azar, se enredam em suas teias afuniladas. Criadores fanáticos chegam a desembolsar mais de 500 dólares por um exemplar desses.
Até hoje não foram relatados acidentes fatais com essas aranhas, mas se sabe que o veneno é tóxico e a picada bem dolorida.

4. Gasteracantha cancriformis ou aranha-espinhosa

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De aparência estranha, podemos até pensar em se tratar de uma aranha de outro planeta. Essa aranha pode ser encontrada em árvores e arbustos de florestas tropicais do sul dos Estados Unidos e da América Central.
Essa mesma espécie pode possuir várias colorações: brancas, amarelas, vermelhas e laranjas. Sua dieta é composta dos fluidos de insetos que ficam presos às suas teias, e sua vida não é tão longa, vivendo até 1 ano.
Os espinhos, a característica mais marcante, servem para afugentar predadores, mas não causam nenhum mal maior.

3. Argyrodes colubrinus ou aranha-chicote

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Não. Não é um bicho-pau. É uma aranha, com toda certeza! Esta estranha espécie habita regiões da Oceania e sua inusitada aparência se deve à necessidade de se camuflar no meio ambiente.
Comem outras aranhas, geralmente jovens, e alguns insetos. Mas não fique preocupado em confundir aranha com bicho-pau e bicho-pau com aranha. A aranha só vive na Oceania e o bicho-pau só é encontrado em regiões da América do Sul!

2. Myrmarachne plataleoides ou aranha-Kerengga

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Outra pegadinha do mimetismo do mundo animal. A semelhança dessa aranha com uma formiga não é mera coincidência. Essa espécie recebe o nome popular de aranha-Kerengga, justamente por se parecer fisicamente com as formigas Kerengga.
O corpo desas aranhas “simulam” as aparências fundamentais das formigas: a segmentação do corpo em três partes e os olhos, representados por duas manchas negras na cabeça. O comportamento também é copiado das formigas:  saltam, movem as patas dianteiras como se fossem antenas e se locomovem tal qual uma formiga.
Mas para quê tudo isso? Esse mimetismo serve para proteção contra predadores,  pois as aranhas vivem no mesmo habitat que essas formigas, onde se misturam com a população. A fêmea se parece mais com as formigas, pois suas quelíceras não são alongadas como a dos machos, característica secundária que configura o dimorfismo sexual.
Para os machos se misturarem, as duas quelíceras alongadas possuem duas manchas negras, como se fossem olhos, então fica parecendo uma formiga maior carregando uma outra. Uma boa diferença entre essas aranhas e as formigas é a picada, pois a da aranha não dói nada, enquanto a da Kerengga é considerada uma das mais doloridas do mundo!

1. Maratus Volans ou aranha-pavão

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Essa espécie australiana chama atenção pela suas cores extravagantes e pelo seu comportamento na dança do acasalamento. Quem já viu um pavão com seu esplendor aberto entenderá o porquê do nome dessa aranha.
Como se fosse um pavão, o macho ao avistar uma fêmea, ergue seu abdômen e o expande, exibindo estruturas como se fossem plumas, e dança de um lado ao outro. Mas se a fêmea não curtir a dança, ela faz o macho de lanche. Essas aranhas são tão pequenas que cabem na unha do mindinho, então para ver a dança é necessário lentes de aumento e muita paciência.

Cogumelos....Estranhos!!!

Existem cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos em nosso planeta. Destes, apenas uma parcela desenvolve as belas estruturas que conhecemos como cogumelos.
Eles se proliferam nas mais variadas cores e ambientes, manifestam-se como pequenos espécimes azuis ou longos ramos escarlates que brotam do chão como verdadeiros dedos do diabo. Seus inusitados formatos escondem diferentes habilidades – uns brilham no escuro, outros causam alucinações. Os tóxicos podem levar à morte, já as variedades comestíveis chegam a valer 100 mil dólares por quilo.
O universo dos fungos e o fascínio por estes seres vivos parecem inesgotáveis. Selecionamos 22 espécies bizarras que você não pode deixar de conhecer. Confira a galeria de fotos!

1- Entoloma hochstetteri

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Se uma espécie de fungo tivesse inspirado o artista belga Peyo a criar os Smurfs – simpáticas criaturas azuis que vivem em cogumelos nos quadrinhos infantis, sem dúvida seria o Entoloma hochstetteri. Este fungo azul é típico da Nova Zelândia.

2 – Clathrus ruber 

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Clathrus ruber se desenvolve no formato de uma esfera esburacada e adquire uma coloração que vai de rosa pálido a um forte tom avermelhado. São similares ao Clathrus crispus.

3 – Mycena chlorophos 

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Existem dezenas de cogumelos que brilham no escuro, entre eles o Mycena chlorophos. A função da luz verde dos fungos bioluminescentes gera debate. A característica poderia estar associada à dispersão de esporos, que por vezes dependem do esbarrar de animais para serem liberados no ar e atuar na reprodução destes cogumelos.

4 – Mutinus caninus

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O visual explícito dá a dica: este fungo recebe o nome científico de Mutinus caninus, uma referência (em latim) ao pênis de um cachorro. Ele surge da serapilheira, o acúmulo de folhas e matéria morta no solo. O fungo é, inicialmente, uma esfera pálida – mas aos poucos ela se rompe e emerge dali uma estrutura de aparência fálica.

5 – Clavaria zollingeri 

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Parece uma fotografia feita debaixo d’água, mas o Clavaria zollingeri é um cogumelo que cresce na terra. Violeta e de ramificações que lembram um coral, este curioso fungo chega a 10 centímetros de altura. Uma espécie parecida é a Clavulina amethystina.

6 – Cogumelo véu-de-noiva (Phallus indusiatus)

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O cogumelo véu-de-noiva (Phallus indusiatus) chega a 25 centímetros de comprimento. Sua estrutura mais característica, que lembra uma rede, surge do topo e cresce ao redor do cogumelo já erguido do chão. Espécies similares são a P. cinnabarinus e a P. multicolor, que exibem véus vermelho e amarelo, respectivamente.

7 – Hydnellum peckii

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Um cogumelo que sangra? A substância vermelha que o fungo Hydnellum peckii libera de seus poros já lhe rendeu algumas associações populares com geleias e até com o Satanás. Estudada pela medicina, esta espécie de “seiva” contém propriedades anticoagulantes.

8 –  Lactarius indigo 

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Lactarius indigo é comestível e também parece sangrar, só que em tom azul – e apenas ao ser cortado (à esquerda, na foto). As demais espécies do gênero Lactarius expelem uma substância similar, de aspecto leitoso, mas a sua coloração varia para tons alaranjados e amarelos.

9 – Pseudocolus fusiformis

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Em inglês, este fungo é conhecido como “stinky squid”, ou seja, a lula fedorenta. Os quatro braços unidos no topo remetem ao formato do molusco marinho e o forte cheiro que emana desta substância lodosa (e escura, ao centro) justifica o apelido do Pseudocolus fusiformis. Seu odor atrai insetos, que por sua vez ajudam a dispersar os esporos.

10 – Calvatia gigantea 

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Como o nome sugere, o tamanho do Calvatia gigantea é sua característica mais marcante. Há registro de um espécime com mais de 20 quilos e 1,5 metro de diâmetro. Desde que esteja jovem (com o interior ainda branco), a espécie é comestível.

11 – Amanita muscaria

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Não há apenas um cogumelo alucinógeno, mas o Amanita muscaria é certamente o mais famoso deles. Este icônico fungo branco e vermelho tem muscimol como sua principal substância psicoativa e baixa toxicidade, sendo letal apenas se consumido em grandes quantidades.

12 – Trametes versicolor

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As cores e o formato do Trametes versicolor lhe renderam o apelido de “turkey tail” (cauda de peru, em inglês) nos Estados Unidos, em referência às plumas traseiras da ave. A espécie detém substâncias que fortalecem o sistema imunológico e é estudada como medicamento complementar no tratamento do câncer. No Brasil, ficou conhecida como cogumelo do sol.

13 – Hericium erinaceus

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O simpático Hericium erinaceus cresce como uma barba grisalha em troncos do hemisfério Norte e é comestível. A variedade funciona ainda como antioxidante.

14 –  Dedos do diabo (Clathrus archeri)

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Os dedos do diabo. É assim que o Clathrus archeri ficou conhecido – uma má fama validada ainda pelo mau cheiro que este cogumelo exala. Os dedos chegam a 10 centímetros e a espécie costuma exibir de três a oito deles – em raros casos, até 12.

15 – Rhodotus palmatus

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Encontrar um Rhodotus palmatus com um emaranhado de veias rosadas em seu píleo (o “chapéu” dos cogumelos) não é tarefa simples. Nem todos os fungos da espécie desenvolvem tal característica, alguns têm o topo gelatinoso e liso e intrigam micologistas.

16 – Laccaria amethystina 

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Apesar de não ser tóxico e classificar-se como comestível, o fungo Laccaria amethystina pode acumular substâncias encontradas em solo contaminado, do qual se alimenta. Entre elas está o arsênico, que é prejudicial à saúde humana.

17 – Scutellinia scutellata

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Os peculiares “cílios” do fungo Scutellinia scutellata só podem ser fotografados com lentes macro: a espécie não costuma medir mais do que alguns milímetros em diâmetro. E chega, no máximo, a 1,5 centímetro.

18 – Aseroe rubra

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Descrito no século 19, o fungo Aseroe rubra é endêmico da Austrália e já foi comparado a estrelas-do-mar, anêmonas e até mesmo ao estranho focinho da topeira Condylura cristata.

19 – Ninho-de-passarinho

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Os cogumelos da família Nidulariaceae são chamados popularmente de ninho-de-passarinho. O que aparenta ser um amontoado de ovos é, na verdade, um conjunto de esporos, adaptados para se dispersar com a chuva. Na foto, um Crucibulum laeve.

20 – Gyromitra esculenta 

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Fique longe deste! Com uma aparência pitoresca de cérebro, o Gyromitra esculenta é tóxico (afeta o sistema nervoso central) e pode ser fatal se ingerido. Assim como outras do gênero Gyromitra, a espécie se assemelha a cogumelos Morchella, que são comestíveis.

21 –  Taça escarlate (Sarcoscypha austriaca)

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A taça escarlate (Sarcoscypha austriaca) foi descrita pela primeira vez no final do século 19 e desde então vem sendo confundida com a Sarcoscypha coccínea, espécie que leva o mesmo nome popular e só é distinguível sob um microscópio.

22 – Cordyceps Ophiocordyceps

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Soa como uma cena de filme de terror: um engenhoso fungo hospeda-se no corpo de uma formiga ainda viva e se prolifera, consumindo-a até a morte. Durante o agonizante processo, o inseto caminha até uma planta e finca suas mandíbulas em uma folha, num estado inerte que remete a zumbis. Espécies do gênero Cordyceps Ophiocordyceps estão entre os parasitas mais comuns

Albinos:

O albinismo é uma condição genética que ocorre em humanos, afetando ou inibindo completamente a produção de melanina e, conseqüentemente, a pigmentação da pele, pelos e olhos. É uma alteração hereditária caracterizada por genes recessivos herdados dos pais. Mas nós não somos os únicos a sofrer desta condição. Vegetais e animais também podem ser albinos. Veja abaixo alguns exemplares incríveis:
Um pavão albino com sua plumagem aberta no Jardim Botânico em Bogotá, Colômbia.
Um pavão albino com sua plumagem aberta no Jardim Botânico em Bogotá, Colômbia.
Esta é a foto de Snowflake, um gorila albino. Pouco depois disso o animal, do Zoológico de Barcelona, na Espanha, faleceu.
Esta é a foto de Snowflake, um gorila albino. Pouco depois disso o animal, do Zoológico de Barcelona, na Espanha, faleceu.
Um jacaré chamado de Diamante Branco é visto na piscina em um Safari, na Alemanha.
Um jacaré chamado de Diamante Branco é visto na piscina em um Safari, na Alemanha.
O filhote albino de veado de apenas um mês, na Tailândia.
O filhote albino de veado de apenas um mês, na Tailândia.
Uma rara foca peluda albina da Antarctica.
Uma rara foca peluda albina da Antarctica.
Um canguru albino de 2 anos.
Um canguru albino de 2 anos.
Um ouriço albino, de apenas quatro semanas, em um zoológico alemão. Cidadãos que o encontraram próximo de sua casa o levaram ao zoológico.
Um ouriço albino, de apenas quatro semanas, em um zoológico alemão. Cidadãos que o encontraram próximo de sua casa o levaram ao zoológico.
Este corujão-orelhudo albino é o único exemplar conhecido no mundo.
Este corujão-orelhudo albino é o único exemplar conhecido no mundo.
Um raro tubarão-leopardo de um aquário nos EUA.
Um raro tubarão-leopardo de um aquário nos EUA.
Um raro esquilo albino da Inglaterra procurando nozes.
Um raro esquilo albino da Inglaterra procurando nozes.
Este coala albino é o único em cativeiro.
Este coala albino é o único em cativeiro.
Estas três cobras albinas do Sri Lanka nasceram de uma ninhada de 20 ovos.
Estas três cobras albinas do Sri Lanka nasceram de uma ninhada de 20 ovos.
Camelo com um filhote albino na Ucrânia.
Camelo com um filhote albino na Ucrânia.
Esta foto de um wallaby (pequeno canguru) de pescoço vermelho e seu filhote foi feita na República Tcheca.
Esta foto de um wallaby (pequeno canguru) de pescoço vermelho e seu filhote foi feita na República Tcheca