morder! como corrigir????

Dizem por ai que toda brincadeira tem um fundo de verdade, mas tratando-se de cães podemos dizer o mesmo?

Quero abordar um assunto que normalmente é corriqueiro entre os donos de cães filhotes: as mordidas de “brincadeira”.

A fase de crescimento e desenvolvimento dos cães filhotes, pode ser considerada um treinamento para a vida adulta. Portando, toda brincadeira remete a uma realidade futura.

É durante a fase de desenvolvimento que os filhotes aprendem seu devido lugar na hierarquia da matilha, e demonstram traços importantes de suas características comportamentais.

filhote mordendoÉ ainda nesta mesma fase que os cães filhotes aprendem a caçar, dominar, lutar, entre outras coisas, por meio das “brincadeiras” em matilha. Observe sua reação diante do filhote que mora em sua casa: você o cumprimenta com um tom de voz infantil, o afaga e beija, voltando-se para ele como se fosse uma criança? Ao trata-lo assim, como ele reage a você? Provavelmente o cãozinho o recebe cheio de energia, lambendo e mordendo tudo que estiver ao alcance dele. E é justamente neste ponto que o erro acontece.

Para o seu cão você é cheiro e energia, se você se apresentou de uma forma eufórica – um estado de energia desequilibrada, que o filhote não conheceu antes de sair dos cuidados da mãe -, com certeza ele assumirá, instantaneamente, o papel de líder na matilha de vocês. E crescerá convicto de que você é o mais fraco.

Então, não permita que seu cão morda sua mão ou qualquer outra parte do seu corpo, crie limites, pois para o seu amigo, toda brincadeira tem sim um fundo de verdade.

Numa brincadeira de morder vencerá aquele que der a última mordida, aquele que não recuar, por isso é importante que a correção aconteça no mesmo momento da brincadeira. Não adianta deixar para depois ou pensar que o comportamento vai simplesmente desaparecer. A natureza forma o filhote e nos entrega, mas somos nós que formamos o cão, lembrem-se disso.

Atentem-se para o período em que os dentes do filhote começam a surgir, a troca de dentição ocorre entre o terceiro e sétimo mês de vida do animal. Neste período, é normal que o seu amigo mordisque objetos para aliviar o incomodo na gengiva. Auxilie seu cãozinho nesta fase, deixando ao acesso dele brinquedos de borracha que o ajudem nessa transição.

Como evitar que o filhote morda nossas mãos e pés e formas de corrigir isso


1) Dê ao filhote (que já estiver devidamente vermifugado e vacinado!) boas doses de exercício diário, levando-o para passear. Isso pode diminuir alguns estímulos às mordidas.
2) Se ele mordiscar quando recebe carinho, corrija imediatamente, interrompa e dê um comando “NÃO”. Se persistir com as mordidas, pare a interação.
3) Se o cão brincar de morder em todas as interações com humanos, redirecione para brinquedos de borracha ou tecido.
4) Caso o cão morda e segure, pressione levemente a região do focinho próximo ao nariz. Essa pressão será suficiente para que o filhote abra a boca.
5) Quando chegar em casa pratique um exercício para acalmar seu filhote: não olhe diretamente para ele, não fale com ele e não o toque. Prossiga sua rotina normalmente, até perceber que o estado de euforia causado pela sua chegada, cessou.

Corrigir e dar limites ao seu cão é, certamente , uma forma de amor. Ame o seu amigo.

e a ração?

A maioria dos especialistas recomenda alimentar seu cachorro duas vezes por dia – uma vez pela manhã e uma vez à noite – embora filhotes até os cinco meses de idade devam ser alimentados de três a quatro vezes por dia, ou de acordo com a recomendação do veterinário. A quantidade diária recomendada depende do porte, da idade e da qualidade da ração. Normalmente uma ração super premium requer menos quantidade do que uma ração normal.
 
Enquanto a maioria dos cães já saia cavando no momento em que você colocar a tigela no chão, você pode achar que seu cão é um comedor fresco, pelo menos no começo. Afinal, ele foi colocado em uma nova casa com novas pessoas, e pode estar nervoso demais pra comer. Se esse for o caso, você precisará ensiná-lo a comer dentro de uma programação.
 
quantas vezes dar comidaDeixe a tigela no chão por dez minutos depois tire, mesmo que ele não tenha comido. (Se seu cão come devagar, esse período pode ser aumentado para vinte minutos, mas apenas se ele ainda estiver comendo durante esse tempo, e não tenha ido atrás de outra distração.)
 
No horário da próxima refeição, coloque a tigela no chão, novamente por dez minutos. Em pouco tempo ele vai aprender a comer a refeição oferecida.
 
Horários de alimentação regulares não apenas estabelecem uma rotina, como também permitem que você monitore a saúde do seu cachorro. Se ele comer aos poucos ao longo do dia, você não vai perceber se ele está comendo bem. Mas se normalmente ele come com vontade no momento em que você coloca a tigela no chão, você notará se houver perda de apetite, o que normalmente indica que ele não se sente bem. Se o apetite do seu cão não melhorar em alguns dias, leve ao veterinário.
 
Outro benefício dessa programação é que um cão com horário para comer também manterá um horário para fazer suas necessidades. Além disso, se você mora em uma área urbana, deixar uma tigela com ração no chão ao longo do dia pode atrair visitantes indesejados, como insetos e ratos. Do ponto de vista psicológico, oferecer a ração apenas na hora certa ajuda o cão a entender que você é o líder, você é o provedor do alimento dele, e isso o ajuda a te respeitar. Manter a regularidade das refeições é uma vantagem para todos.

Como fazer a troca de ração do meu cachorro???

Muitos não sabem que devemos ter muito cuidado ao trocar a ração do nosso cachorro, seja ele filhote ou adulto. O organismo dos cães é sensível e uma simples troca brusca pode acarretar em problemas na sua saúde, como diarréiavômitos e desidratação (em casos mais graves, podendo levar o cão a precisar ficar internado).
 
 

Por que eu iria querer trocar a ração?

 
São vários os motivos que nos fazem ter que trocar a ração do cão. Por exemplo:
 
– Trocar de uma ração normal ou premium para uma super premium, que tem mais qualidade e nutrientes;
– O cachorro pode ter enjoado da ração atual e aí somos forçados a efetuar a troca;
– A ração atual deixa as fezes moles ou com cheiro muito forte e queremos deixar as fezes mais sequinhas e durinhas;
– O cachorro tem muitos gases por conta da ração;
– A ração atual subiu o preço e precisamos encaixar a nova ração no orçamento;
– Os donos mudam pra uma região onde não se tem fácil acesso à determinada marca de ração;
– Lançamento de uma ração específica pra raça do nosso cão;
– etc
 
Bem, você viu que são vários os motivos que podem nos levar à troca da ração, mas como fazer isso com o menor impacto possível para a saúde do cachorro? É simples, basta se programar. Não deixe a ração atual acabar antes de você ter efetuado toda a troca, ou você pode deixar o seu cão passando mal e até doente.
 

Siga as quantidades e o cronograma abaixo:

 
como fazer a troca da ração
Fonte: o veterinário do meu cachorro (Marley o Dálmata q eu amo <3 s2 s2 s2)

Posso dar fruta para o meu cachorro?

SIM, mas é necessário tomar alguns cuidados!

Uvas sejam in natura ou passas (secas) e macadâmia não devem fazer parte da alimentação do seu cão. Veja aqui os alimentos tóxicos para cães. Cascas de frutas cítricas como limão e laranja também não, elas contêm grande quantidade de óleos essenciais que podem não fazer bem aos cães se ingeridos. Abacate, por conter persina, pode causar vômito, diarreia e alterações nos batimentos cardíacos. Não deixe seu pet comer carambola, alguns artigos científicos demonstraram que ela pode causar insuficiência renal em humanos e camundongos. Melhor evitar!

IMPORTANTE: sementes de frutas e castanhas contém ácido cianídrico (HCN), então sempre dê pedaços de frutas sem sementes ou caroços para seu pet, assim você evita o risco de envenenamento.

E o que pode e faz bem?


frutas para cachorroBanana: em pequena quantidade, sem casca. Rica em potássio, fibras e vitaminas A, do complexo B, C e E,auxilia na função intestinal e é ótima fonte de energia.
Caqui: com ou sem casca, em pequenas quantidades. Fortalece o sistema imune, diminui o risco de doenças degenerativas e previne tumores.
Laranja: sem casca ou semente, em poucas quantidades. Fonte de vitamina C, possui antioxidantes, substâncias antialérgicas e antinflamatórias, além de auxiliar no controle da pressão arterial. Mas cuidado, se seu cão tem gastrite, não dê laranjas, pode piorar a situação.
Maçã: sem sementes ou núcleo, pode ser com casca, em pedacinhos. São ricas em probióticos, aumentam a imunidade e regulam a glicemia.
Manga: sem casca e sem caroço. Possui carotenoides que fortalecem o sistema imunológico, sais minerais, fibras e vitaminas A, B e C. Previne o envelhecimento precoce e diminui o risco de doenças degenerativas.
Melancia: sem sementes e sem casca, em quantidade moderada. Fonte de licopeno e vitaminas A, B6 e C. Ótima opção de fruta para o verão, sirva geladinha e refresque seu cão.
Melão: em pequena quantidade, sem casca e sem semente. Boa fonte de vitaminas B6 e C, fibras e potássio. Contém Cálcio, Fósforo e Ferro. Reduz o risco de câncer e previne danos celulares.
Mirtilo: em pequenas quantidades, pode ser com casca. Muito rico em antioxidantes, auxilia na saúde das funções neurológicas, aumenta a imunidade e combate o câncer.
Morango: com pele, em quantidade moderada, preferência para morangos orgânicos. Melhoram a função cerebral, possuem antioxidantes e vitamina C.
Pêra: em pequena quantidade, pode ser com casca, sem sementes/caroço. É fonte de potássio, sais minerais e vitaminas A, B1, B2 e C. Aumenta a imunidade e protege o intestino de doenças inflamatórias.
Kiwi: em pequena quantidade, sem casca. Fortalece ossos e tecidos, capaz de proteger contra o câncer, é rico em antioxidantes.
Goiaba: com ou sem casca, pouca quantidade. Contém substâncias como o licopeno que é antioxidante, vitaminas C, A e do complexo B, cálcio, fósforo e ferro. Também protege contra o câncer.

DICA DE SAÍDA: abacaxi, em pequenas quantidades, administrado junto com a ração em pequenos pedacinhos, pode auxiliar no controle da coprofagia. Sim, um pouco de abacaxi na dieta do seu cão pode evitar que ele coma fezes! Para quem enfrenta o problema, vale a tentativa!

LEMBRANDO que sempre é importante perguntar ao veterinário a opinião dele em relação à introdução de frutas na dieta do seu cão em específico. Alguns animais podem apresentar alergias ou reações quando consomem alimentos com os quais não estão acostumados. Se notar alguma coisa diferente com seu pet após o consumo de qualquer alimento, procure um veterinário de confiança.

ATENÇÃO: o consumo exagerado de frutas pode acarretar em obesidade. Consulte sempre o veterinário!

Ebola e os cães:

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o vírus Ebola já matou um total de 3400 pessoas em países africanos e está agora a surgir na Europa e nos Estados Unidos da América.
 
Ebola, igualmente conhecido como a febre hemorrágica de Ebola ou a doença viral de Ebola, é uma doença rara e mortal causada por uma das tensões do vírus de Ebola. Este agente viral é considerado como um micróbio patogénico do protótipo da febre hemorrágica viral, com taxas de fatalidade altas nos seres humanos e nos primatas. O reservatório natural de vírus de Ebola permanece desconhecido, embora os bastões pareçam ser o reservatório mais provável. As Infecções com vírus do ebola são caracterizadas pela supressão imune e uma resposta inflamatório severa.
 
cachorro ebola
O cachorrinho da enfermeira que contraiu Ebola.
Recentemente, um cão que pertencia a uma enfermeira infetada com o vírus, na Espanha, foi sacrificado. A eutanásia do cão da auxiliar de enfermagem Teresa Romero levanta questões sobre o papel dos animais de estimação na transmissão da doença, enquanto a propagação do vírus por animais selvagens já é mais bem conhecida.
 
Na África, a infecção foi constatada após a manipulação de chimpanzés, gorilas, ou outros símios, doentes ou mortos, assim como a partir de antílopes e porcos-espinhos. Além disso, a infecção pode se originar de morcegos, vistos como um “reservatório natural” provável do vírus ebola. A transmissão do animal para um morador que viva perto da floresta constitui o ponto de partida de uma epidemia. Ela se propaga, então, na população, diante da falta de medidas preventivas, por meio de fluidos corporais, como sangue, material fecal e vômito, dos doentes, ou de seus cadáveres.
 
No estado atual do conhecimento, não há nenhuma prova científica de que os animais domésticos tenham um papel ativo na transmissão da doença aos humanos. Um estudo publicado em 2005 demonstrou a exposição de cães ao vírus durante uma epidemia no Gabão (2001-2002). Depois de analisar várias amostras de sangue de cachorros, os cientistas observaram que havia uma pequena porcentagem de cães que apresentaram reações imunológicas, mas não apresentaram sintomas da doença e não morreram. Demonstrou-se que o ebola estava em seu sistema imunológico, mas em nenhum momento o estudo constatou que os humanos foram à origem da transmissão. Apesar de o estudo demonstrar a presença de anticorpos para o ebola em cães, ainda não sabem se isso é relevante.
 
Há pouco tempo também a American Veterinary Medical Association (AVMA) garantiu que apesar de vários cães testados na África terem tido resultados positivos para a presença do vírus, nenhum demonstrou sinais de infeção. Não existem estudos demonstrando cães que tenham transmitido ebola para pessoas. Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) americanos, afirmam que nenhum caso de animal de estimação (cão, ou gato) doente foi registrado.
 
A eutanásia do cão de Madri ocorreu, portanto, no quadro do “princípio da prevenção”, segundo a OIE. Do ponto de vista de biossegurança, sacrificar o cachorro foi a melhor decisão, dura e triste, mas não havia outra opção.
O caso do cão Excalibur era uma oportunidade de estudo “única”, declarou à AFP Eric Leroy, diretor-geral do Centro Internacional de Pesquisas Médicas de Franceville, no Gabão.
 
“Um acompanhamento virológico, biológico e médico poderia ter sido feito para trazer um grande número de informações importantes”, alegou o pesquisador, que há anos reivindica estudos complementares sobre os cães.

idosos...... não tão velhos!

O cachorro mais velho do mundo, segundo o Guinness, viveu até quase 30 anos. O nome dele era Max e ele era uma mistura de dachshundbeagle e terrier. Coincidência ou não, essas são as raças com os maiores recordes de longevidade e expectativa de vida.

Normalmente, as raças de cachorros pequenos vivem mais do que as raças de cachorros grandes. O veterinário americano Dr Jon Woodman diz que não existe uma razão pra isso, mas que talvez seja porque os cães pequenos geralmente tem menos doenças genéticas e órgãos mais resistentes.

Lista com as 10 raças de cachorros que vivem mais tempo


chihuahua1. Chihuahua
Quantos anos vive: 18 anos (máximo)

Doenças que afetam o Chihuahua: Luxação de patela (problemas na articulação da rótula), hipoglicemia e dentes desgastados. Nenhuma dessas, se tratadas, são fatais.



Lhasa Apso2. Lhasa Apso
Quantos anos vive: 18 anos (máximo)

Em 1939, foi registrado um recorde de um cachorro desta raça que viveu até os 29 anos. São cães tranquilos, fortes, de temperamento calmo.




beagle3. Beagle
Quantos anos vive: 15 anos (máximo)

Não é raro a gente ver um beagle idoso andando na rua com seu dono, normalmente também idosos. Butch, um beagle de raça pura que viveu na Virgínia com sua família, morreu aos 27 anos em 2009.



Maltês4. Maltês
Quantos anos vive: 15 anos (máximo)

Filhotes de Maltês sofrem de poucas perturbações genéticas, o que contribui no futuro para sua longa vida. Há algumas controvérsias em relação a essa raça, com alguns relatos de cães que viveram menos de 5 anos após contraírem alguma doença fatal.



Lulu da Pomerânia Spitz Alemão5. Lulu da Pomerânia (Spitz Alemão)
Quantos anos vive: 15 anos (máximo)

A doença mais diagnosticada em cães desta raça é a Luxação de patela (problemas com articulações da rótula), não sendo uma doença fatal.




Boston Terrier6. Boston Terrier
Quantos anos vive: 15 anos (máximo)

Apesar da raça Boston Terrier às vezes sofrer de problemas respiratórios devido ao seu focinho achatado, o problema de saúde mais comum desta raça tem a ver com os seus olhos (cataratas e problemas de córnea), o que não é considerado como sendo risco de vida.


poodle7. Poodle
Quantos anos vive: 15 anos (máximo)

O veterinário Dr Jon Woodman diz que poodles ou misturas de poodles tem uma média de tempo de vida mais longa geralmente. Ele costumava tratar de um poodle de 22 anos.



Dachshund8. Dachshund
Quantos anos vive: 14 anos (máximo)

Um dos cachorros considerados para o livros dos recordes, foi um dachshund que morreu em 2009 com 21 anos.
 .



Schnauzer9. Schnauzer Miniatura
Quantos anos vive: 14 anos (máximo)

Esta raça mantém seu “espírito infantil” mesmo quando estão velhos, permanecendo ativo e saudável até idades mais avançadas.




pug10. Pug
Quantos anos vive: 13 anos (máximo)

Os Pugs estão propensos a problemas respiratórios, mas apesar disso eles têm poucas perturbações genéticas.
Apesar de serem braquicefálicos, os pugs tem pouca predisposição a doenças genéticas.

vira-latas: abandonados e muitas veses amorosos!!! :/

Projeto chama atenção para animais abandonados. Celebridades como Caco Ciocler, Danilo Gentili, Mouhamed Harfouch e a autora Thelma Guedes já aderiram à causa.
 
Vira-Latas é um projeto social e colaborativo criado em 2008 pelo publicitário e cineasta Tiago Ferigoli, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os problemas relacionados ao abandono e os maus tratos aos animais. Juntas, várias empresas apoiam esse projeto e o Tudo Sobre Cachorros adorou essa ideia e resolver abraçar essa causa!
 
O documentário conta com trilha sonora original e grandes nomes nacionais como Ronnie Von, Danilo Gentili e Heródoto Barbeiro.
 

Como você pode participar do projeto Vira-Latas:

 
• Comprando o livro Vira-latas, os verdadeiros cães de raça – Editora Ediouro
• Comprando produtos exclusivos com o selo VL (1/3 da sua compra é destinada a uma ONG, que você escolhe no ato da compra!). Conheça a Loja Animi.
• Compartilhando a campanha nas suas redes sociais
• Se inscrevendo pra participar do lançamento do filme documentário longa metragem inédito, nos cinemas
 
É assim que você pode ajudar as ONGs que fazem parte desse projeto VIRA-LATAS (Cel, Patas Dadas, Vira-Lata é Dez e Nossos Peludos) e juntos podemos colaborar na luta pela conscientização da população.

Pinscher: pequenos e meigos:

O Pinscher é uma das raças com mais energia do mundo. Apesar de ser pequeno e por isso seja bom para apartamento, tenha em mente que é preciso exercitá-lo muito para que ele gaste toda essa energia.

Família: terrier, pinscher
Grupo do AKC: Toys
Área de origem: Alemanha
Função Original: caçador de pequenos parasitas
Tamanho médio do macho: Alt: 25-31 cm, Peso: 3-5 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 25-31 cm, Peso: 3-5 kg
Outros nomes: Reh Pinscher, zwergpinscher
Posição no ranking de inteligência: 37ª posição 
Origem e história da raça

O Pinscher Miniatura não é uma versão miniatura do Doberman Pinscher. Na verdade, ele é o mais velho dos dois. Existem poucas pistas sobre a origem do Pinscher, mas vale a pena notar que um cão do tamanho de um gato parecido com o Mini Pinscher foi retratado em uma pintura do século 17. No século 19, muitas pinturas mostravam cães claramente do tipo Pinscher. Esses cães provavelmente vieram de cruzamentos entre um pequeno terrier de pelo curto (Pinscher Alemão) com Dachshund e Greyhound italiano. Muitos dos traços dessas raças podem ser vistos nos Mini Pinscher de hoje: a forte estrutura óssea, o mau humor e a coloração preto e castanha do Pinscher Alemão; a coragem e a coloração vermelha do Dachshund; e a elegância, jovialidade e movimentação ágil do Greyhound italiano. E o Pinscher Miniatura é ainda mais do que a soma dessas partes: ele talvez seja a raça mais cheia de energia do mundo! Esses pequenos “spitfires” alemães foram criados no início do século de 1800 para ser uma raça específica, o Reh Pinscher, nome escolhido por sua semelhança com o pequeno veado alemão (reh). “Pinscher” quer dizer simplesmente “terrier”. No final do século de 1800, o objetivo era produzir os menores espécimes possíveis, o que resultou em cães aleijados e feios. Felizmente, a tendência se inverteu, e em 1900, o destaque voltou a ser a elegância e a solidez. O Mini Pinscher se tornou um dos mais competitivos e populares cães de exposição da Alemanha da pré-Primeira Guerra Mundial, mas depois da guerra a raça caiu em números. Seu futuro ficou nas mãos dos cães que tinham sido exportados antes da guerra. Sua popularidade continuou a crescer na América, e ele recebeu o reconhecimento do AKC em 1929. Apelidado de “rei dos toys”, o Mini Pinscher foi acumulando admiradores e é hoje uma das mais populares raças nos Estados Unidos.


Temperamento do Pinscher

Uma das raças mais cheias de energia, o Pinscher eterna máquina em movimento. Ele é ocupado, curioso, jovial, corajoso e imprudente. Ele mantém traços terrier e tende a ser teimoso e independente. Ele gosta de caçar pequenos animais e é um pouco reservado com estranhos.


Cuidados com o Pinscher

O Pinscher precisa de muita atividade. Em função de seu pequeno tamanho, ele se satisfaz com exercícios dentro ou fora de casa. Mas independentemente disso, ele precisa de várias atividades ao longo do dia. Ele adora correr ao ar livre em área segura, mas odeia o frio. Esse cachorro não deve viver ao ar livre. O pelo é fácil de manter, e basta escová-lo de vez em quando para remover pelos mortos.


Saúde do Pinscher

Principais Preocupações: nenhuma
Preocupações Menores: Doença De Legg-Perthes, luxação da patela
Vistos Ocasionalmente: Atrofia Progressiva da Retina
Exames Sugeridos: joelhos, olhos
Expectativa de Vida: 12-14 anos
Características Gerais dos Seres Vivos

Como você pode distinguir um ser vivo de um ser inanimado?
Os seres vivos compartilham algumas características em comum. Veja abaixo.

Organização Celular
Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Podem ser comparadas aos tijolos de uma casa. As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só podem ser vistas por meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros processo que são fundamentais para manter a vida.
Os seres humanos possuem aproximadamente 100 trilhões de células; um tamanho de célula típico é o de 10 µm (1 µm = 0,000001m); uma massa típica da célula é 1 nanograma (1ng = 0,000000001g). A maior célula conhecida é a gema do ovo de avestruz.
Um ovo de avestruz, de tamanho médio, tem 15 cm de comprimento, 12 cm de largura, e peso de 1.4 kg. São os maiores ovos de uma espécie viva (e as maiores células únicas), embora eles sejam na verdade os menores em relação ao tamanho da ave.


Composição química
Está representada por: 
  • Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. 
  • Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas. 
A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.

Número de células

Todos os seres vivos são constituídos de células, mas o número de células varia de um ser para outro.
Existem os seres unicelulares, a palavra unicelular tem origem no latim uni, que significa "um, único". Esse são as bactérias, as cianobactérias, protozoários, as algas unicelulares e as leveduras.

 
Bactéria Escherichia coli, vista em microscópio eletrônico, ser unicelular.

Formas das células dos protozoários, seres unicelulares.

Os seres pluricelulares são formados por várias células, a palavra pluricelular tem origem no latim pluri, que significa "mais, maior"

A cebola é um vegetal, portanto um ser pluricelular.p
Corte do tecido da cebola, mostrando as várias células colocadas uma ao lado da outra.

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Tipos de células
Os diferentes tipos de células podem ser classificadas em duas categorias quanto a sua organização do núcleo.
  • Células procariotas - não apresenta uma membrana envolvendo o núcleo, portanto o conteúdo nuclear permanece mistura com os outros componentes celulares. Os únicos pertencentes a esse grupo são as bactérias, as cianofitas e as micobacterias.
  • Células Eucariotas - no núcleo da célula eucariota fica "guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma membrana que o separa do citoplasma.
No citoplasma dessa células podem ser encontradas diversas estruturas membranosas.
 

Desenhos ilustrando a diferença de uma célula procariota (acima) e eucariota (a baixo).



Á esquerda, temos representado uma célula eucariótica vegetal
e á direita uma célula eucariótica animal
Os níveis de organização das Células Eucariotas

A maioria dos seres pluricelulares possuem células especializadas para exercer algum tipo de função no organismo, como, por exemplo, captar o oxigênio. Essas células são organizadas em tecidos específicos e algumas vezes em órgãos.
Vejamos o esquema:
célula é a menor parte dos seres vivos. As estruturas das células garantem o funcionamento de todo o organismo.
 
Células pulmonares
 vista em microscópio e coloridas artificialmente.

O tecido é formado por conjuntos de um ou mais tipos de células, que podem ter diferentes funções.

Tecido epitelial, mostrandoem roxo o núcleo das células que compõe o tecido, vista em microscópio e coloridas artificialmente.

O órgão é composto de diferentes tipos de tecido. Entre os órgãos, podemos citar: coração, cérebro, rins e olhos, cada um exercendo papel específico.



Representação do órgão pulmão, formado por tecidos pulmonares.

Um sistema é formado por vários órgãos que, em conjunto, exercem determinadas "funções", tais como locomoção, respiração e circulação.


Esquema simplificado do sistema respiratório.


Os sistemas funcionam associados para prover vida ao organismo.
Busca de energia

Além da organização celular, os organismos para se manterem vivos precisam de energia, que é obtida a partir dos alimentos ou da fotossíntese.
O modo em que os organismos obtém o alimento pode ser classificados como:
  • Autótrofos: Os seres vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da fotossíntese.
  • Heterótrofos: Os seres vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).

Capacidade de responder a estímulos
Os seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é feita das mais variadas formas.
As plantas, por exemplo, não possuem sistema nervoso, por isso têm respostas menos elaboradas que as dos animais, mas ela pode reagir com movimentos, como ocorre com a dormideira ou sensitiva, que se fecha quando é tocada; ou ainda apresentar um fenômeno conhecido como fototropismo (crescimento da planta orientado pela luz).


Fototropismo, crescimento da planta orientado pela luz.

A essa capacidade de responder a estímulos do meio ambiente chamamos de irritabilidade.
Os animais apresentam respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam sistema nervoso. Possuem sensibilidade. Nós somos capazes de distinguir sons, cores, cheiros e gostos, além de outras coisas. Mesmo os animais que não possuem a visão, a audição ou outros sentidos bem desenvolvidos podem apresentar estruturas que lhes permitem perceber o ambiente a sua volta. As planárias, um tipo de verme achatado, não-parasita, por exemplo, não possuem olhos mas apresentam ocelos, estruturas que não formam imagens, mas fornecem uma percepção de luminosidade, permitindo que elas se orientem pela luz.

Reprodução
A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir a ocupação do ambiente e para se manter como espécie. Se não deixa descendentes, à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da espécie.
Por isso devem ser valorizados projetos de preservação como o Projeto Tamar do Ibama. Esse projeto visa preservar as tartarugas marinhas acompanhando a época de desova, cuidando dos ninhos, e fazendo campanhas para a proteção desses animais para garantir a sua reprodução e conseqüentemente a manutenção da espécie.

Tipos de reprodução
Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta masculino é o espermatozóide e o gameta feminino é o óvulo.
A união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chama-se fecundação. A fecundação pode ser interna, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externa, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea.

Reprodução sexuada de sapos com fecundação externa.

O sapo macho massageia o abdômen da fêmea para que essa libere seus óvulos na folha enquanto o macho deposita os espermatozoides sobre eles.
reprodução assexuada não envolve estas etapas especiais, os gametas; depende apenas das células.
A regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas planárias.


Reneração em planárias: se o corpo desse animal for cortado em alguns pedaços, cada um deles pode originar uma planária inteira.

A reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais. Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa apresentar muitas características de cada um deles.
A variabilidade genética, produzida pela reprodução sexuada, é sempre vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos. Entenda isso melhor!

Evolução

Uma característica comum a todos os seres vivos, segundo as teorias evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento ou do surgimento de novas espécies devido avariabilidade genética. Esse processo é muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de acompanhar o processo de evolução.

O que é variabilidade genética?
Se observarmos atentamente, veremos que, por mais semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população apresentam algumas diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os seres devariabilidade.
Vamos pensar no bicho-pau. Esse animal é muito parecido com um graveto de uma árvore que, muitas vezes, é difícil distingui-lo do ambiente. Para este inseto, ser semelhante a um graveto é uma vantagem, pois ele pode camuflar-se no ambiente e não ser notado por seus predadores.
Mesmo na população de bichos-paus, existem diferenças entre os indivíduos. Aqueles menos parecidos com os gravetos das árvores serão mais caçados pelos predadores, portanto terão chances menores de conseguir se reproduzir. Se somente os bichos-paus mais parecidos com os gravetos conseguirem se reproduzir essa característica será passada para a nova geração (ou para os próximos bichos-paus), continuando na população.
O aparecimento e o aumento da variabilidade  entre os seres devem-se principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações - alterações que ocorrem ao acaso no material genético dos seres vivos - provocam o aparecimento de novas características. Estas novas características podem ser vantajosas para a adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos seres mais aptos - isto é, melhor adaptados - é o que Charles Darwin(1809-1882) chamou de seleção natural.
"Mais apto" não significa ser "mais forte". O mais apto, em certos ambientes, pode ser o com menor tamanho; o que consegue camuflar-se, o que tem mais filhotes; enfim, o que tem características que favorecem a vida e a reprodução no ambiente onde ele vive.
De acordo com Darwin, o processo de seleção natural age constantemente. A cada modificação no ambiente, é possível haver indivíduos, antes adaptados, que não suportem as novas condições ambientais. Por exemplo, uma mudança drástica no ambiente aquático é a poluição, desta maneira peixes antes adaptados as condições da água só irão sobreviver se tiverem "algo" a mais que os permita viver no ambiente poluído. Este "algo" a mais pode ser a característica de suportar metais tóxicos na água, que anteriormente não lhe trazia vantagem na reprodução, mas agora traz porque ele consegue sobreviver naquele ambiente.
No decorrer do tempo ainda é possível que uma população se modifique tanto a ponto de ser considerada uma nova espécie. 


Aves:

Aves - vertebrados homeotermos com corpo coberto por penas


aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodesendotérmicos,ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.

As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de grande porte como o avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros.
Avestruz

Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves. 
Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. 
Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos, mamíferos em particular).
Pinguin

A circulação
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos.


Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.

A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.

A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.
As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.


Exclusividade das aves: corpo coberto por penas


Digestão e excreção em aves
As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, pelo esôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.

As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.
Sistema Reprodutor

Diferentes de seus parentes répteis, que às vezes dão à luz a seus filhotes, todas as espécies de aves põem ovos. Apesar dos ovos parecerem bastante frágeis, seu formato oval oferece grande resistência e eles podem suportar grandes pressões sem quebrar. Como os ovos são pesados e incômodos de carregar, as fêmeas colocam os ovos assim que são fertilizadas, quase sempre em um ninho construído para proteger o ovo contra predadores e para mantê-lo aquecido durante o desenvolvimento do embrião.

Diferentes espécies de aves põem números diferentes de ovos – os pinguins normalmente põem um único ovo, enquanto o chapim azul europeu põe entre 18 e 19 ovos. A construção de um ninho é uma das grandes façanhas de design e engenharia do reino animal. Espécies diferentes mostram uma diversidade extraordinária na construção de seus ninhos. Algumas aves constroem ninhos minúsculos tão bem escondidos, que nem mesmo o caçador mais determinado pode encontrá-los, mas outras espécies constroem ninhos enormes, altamente visíveis, que elas defendem corajosamente contra qualquer criatura que se aproxime.
Os cisnes frequentemente constroem ninhos com vários centímetros de diâmetro, enquanto que o Scopus umbretta africano constrói ninhos em forma de cúpula, que podem pesar até 50 quilos, levando várias semanas para serem construídos. Os pássaros usam uma grande variedade de materiais para construir seus ninhos.
Algumas espécies usam apenas galhos e ramos para construir os tipos de ninhos normalmente vistos em jardins e cercas vivas. Outras usam um pouco de tudo: de folhas a penas, debarro a musgos, e até mesmo objetos feitos pelo homem, como papel laminado.
Collocalia maxima do sudeste da Ásia faz seus ninhos inteiramente de sua própria saliva, e os constrói nos tetos de cavernas. Nem todas as aves constroem ninhos. O cuco, em particular, usa o ninho de outras aves em vez de construir o seu. A fêmea voa rapidamente para um ninho apropriado, retirando um dos ovos da “hospedeira” e coloca seu próprio ovo, normalmente do mesmo tamanho e forma do que ela retirou. O pinguim imperador sequer usa um ninho: ele coloca seu seu único ovo diretamente sobre neve, e o incuba com a temperatura de seu corpo.

Adaptações ao vôo 
No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o vôo ao animal. Entre estas podemos citar: 
  1. Endotermia
  2. Desenvolvimento das penas
  3. Aquisição de ossos pneumáticos
  4. Perda, atrofia ou fusão de ossos e órgãos
  5. Aquisição de um sistema de sacos aéreos.
  6. Postura de ovos
  7. Presença de quilha, expansão do osso esterno, na qual se prendem os músculos que movimentam as asas
  8. Ausência de bexiga urinária 



As penas, consideradas como diagnóstico das aves atuais, estão presentes em outros grupos de dinossauros, entre eles o próprio Tyrannosaurus rex. Estudos apontam que a origem das penas se deu a partir de modificações das escamas dos répteis, tornando-se cada vez mais diferenciadas, complexas e, posteriormente, vieram a possibilitar os vôos planado e batido.
Acredita-se que as penas teriam sido preservados na evolução por seu valor adaptativo, ao auxiliar no controle térmico dos dinossauros – uma hipótese que aponta para o surgimento da endotermia já em grupos mais basais de Dinosauria (com relação às aves) e paralelamente com a aquisição da mesma característica por répteis Sinapsida, que deram origem aos mamíferos.

Os ossos pneumáticos também são encontrados em outros grupos de répteis. Apesar de serem ocos (um termo melhor seria "não-maciços"), os ossos das aves são muito resistentes, pois preservam um sistema de trabéculas ósseas arranjadas piramidalmente em seu interior.

amaveis, respeitosos, esses são os cachorros!

Dálmatas:

Origem e história da raça

 
DálmataO Dálmata, com suas manchas, é a raça mais diferente e destacada de todas, mas a origem dessa marca é desconhecida. Na verdade, apesar de evidências artísticas indicarem uma origem antiga, não se sabe a época e o local de surgimento dessa raça. Seu nome vem de Dalmatia, uma região no oeste da Iugoslávia, mas é provável que ele não tenha se originado ali. Entre seus ancestrais pode haver algumas versões do Great Dane manchado ou de pointers, o que também é mera especulação. Até mesmo a função original da raça é desconhecida, isso porque o Dálmata já foi usado para as mais variadas funções e nunca ficou sem emprego. Essas funções já incluíram cachorro de briga, pastor, cão de tração, caçador de ratos, e até mesmo cão de circo. Mas foi como cão de carruagem na Inglaterra Vitoriana que ele encontrou seu lugar. O cão de carruagem tinha função prática e estética. Ele protegia os cavalos do ataque de cães e dava um toque de estilo ao processo. Esses cães seguiam ao lado, na frente ou atrás da carruagem (posição considerada a mais elegante). O interessante é que algumas evidências mostram que a posição na carruagem pode ter um componente hereditário. Coma a chegada do automóvel, o Dálmata perdeu seu lugar na sociedade e a sua popularidade caiu. Ele continuou como cão de carruagem em carros de bombeiros puxados por cavalos, o que levou à adoção do moderno “cão dos bombeiros”. Sua brilhante colaboração sempre garantiu que ele fosse visto como um cão de estimação e de exposição muito popular. Entretanto, seu aparecimento em filmes infantis o transformou em uma das raças mais queridas da América nos anos seguintes aos filmes.
 
 

Temperamento do Dálmata

 
Criado para correr por muitos quilômetros, o Dálmata tem um empolgação incansável. Ele é um companheiro divertido e impaciente, que precisa de muito exercício em área segura para se comportar bem em casa. Ele ama correr e poder perambular por aí. Geralmente se dá bem com outros animais da casa, mas se dá ainda melhor com cavalos. Ele tende a ser desconfiado com estranhos. Ele pode ser teimoso.
 
Observações: Dálmatas surdos apresentam problemas de comportamento e de obediência. Não são recomendados para famílias com crianças.
 
 

Cuidados com o Dálmata

 
O Dálmata precisa de muito exercício e atenção. Ele precisa de mais do que um passeio de coleira, e pode ser um bom companheiro de corrida. Suas necessidades podem ser atendidas com atividades intensas e corridas. Apesar disso, o Dálmata precisa de abrigo, cama macia e, mais do que tudo, companheirismo. Assim, o ideal é deixá-lo viver em casa e brincar no quintal. O pelo pede cuidados mínimos, mas a escovação frequente ajuda a remover pelos mortos.
 
 

Saúde do Dálmata

 
Principais Preocupações: surdez, urolitíase
Preocupações Menores: alergias, epilepsia
Vistos Ocasionalmente: displasia de quadril vWD
Exames Sugeridos: audição
Expectativa de vida: 12-14 anos
Observações: Um defeito típico do dálmata é a sua incapacidade de metabolizar
ácido úrico em alantoína, o que gera a tendência a formar
cálculos urinários (pedras).

Cães semelhantes ao Dálmata

 
Pointer
Dogue Alemão
Beagle
Setter Inglês
 

Preço do Dálmata

 
O valor do Dálmata depende da qualidade dos pais da ninhada (se são campeões nacionais, internacionais etc). um Dálmata filhote custa entre 300 reais e 500, um preço um pouco "salgado" mais que vale a pena!
Labrador: 
Origem e história da raça
 
LabradorOs primeiros Labradores eram geralmente cães da água que vieram dos Terra-nova, não dos Labradores. Essa raça não apenas não deu origem ao Labrador como também não foi chamada de Labrador Retriever no começo. Os Terra-nova do começo de 1800 tinham diferentes tamanhos, sendo o menor deles, “Lesser”, ou “Cão de Saint John”, a primeira encarnação do Labrador. Esses cães, pretos, de tamanho médio e pelo curto, não apenas buscavam caças, mas também peixes, puxando pequenos barcos de pesca nas águas geladas e ajudando os pescadores em todas as tarefas em que precisasse nadar. A raça acabou desaparecendo, em grande parte por causa dos pesados impostos sobre cães. Porém, um grupo de Labradores foi levado à Inglaterra no começo de 1800, e foi a partir desses cães, cruzados com outros retrievers, que a raça continuou. Foi também na Inglaterra que a raça ganhou reputação com um extraordinário buscador de caças de montanha. No começo, os criadores davam preferência aos Labs pretos, e sacrificavam os de cores amarela ou chocolate. No começo de 1900, as outras cores começaram a ser aceitas, embora não tanto quanto a cor preta. A raça foi reconhecia pelo English Kennel Club em 1903, e pelo AKC em 1917. Sua popularidade cresceu sem parar. Ele se tornou a raça mais popular da América em 1991 e continua sendo até hoje.
 
 
Temperamento do Labrador
 
Poucas raças merecem tanto seu sucesso como o Labrador Retriever. Devotado, obediente e amável, o Lab se dá bem com crianças, outros cães e animais de estimação. Ele pode ser um tranquilo cão dentro de casa, um brincalhão no quintal e um intenso cão do campo, tudo no mesmo dia. Ele tem muita vontade de agradar, adora aprender e se supera em obediência . É uma raça forte, que gosta de nadar e buscar coisas. Ele precisa de desafios diários para se manter ocupado. Um Lab entediado pode se meter em encrencas, como destruir tudo o que estiver na sua frente.
 
 
Cuidados com o Labrador
 
Labradores são cães ativos e sociáveis. Ele precisa de exercícios diários, de preferência nadando e buscando. Labradores adoram água! Donos de um Labrador que tenham piscina devem manter uma área separada só para ele, ou se preparar para dividir a piscina com o cachorro Seu pelo é impermeável, não molha facilmente e precisa ser escovado para remover pelos mortos. Labradores são mais felizes vivendo dentro de casa com sua família.
 
 
Saúde do Labrador
 
Principais Preocupações: displasia de quadril torção gástrica, nanismo com displasia retinal, distrofia muscular, displasia do cotovelo
Preocupações Menores: catarata, OCD, CAtrofia Progressiva da Retina, dermatite piotraumática
Vistos Ocasionalmente: diabetes, entrópio, distiquíase
Exames sugeridos: quadril, cotovelos, olhos
Expectativa de Vida: 10-12 anos
 
 
Cães semelhantes ao Labrador
 
Chesapeake Bay Retriever
Retriever de Pelo Encaracolado
Golden Retriever
Retriever de Pelo Liso